Do Choupal até à Lapa...!

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quinta-feira, abril 07, 2005

A hipocrisia de quem esquece o passado…

Do que vou falar hoje talvez todos nós já tenhamos apreciado nalguma altura da nossa vida! Por isso aqui vai…
Frequentemente assistimos a atitudes de pessoas que provavelmente se esqueceram do que fizeram e disseram no passado. Claro que toda a gente tem o direito de mudar de opinião e só os burros não mudam… mas sempre com uma certa coerência…
Estou nomeadamente a lembrar-me de algo publicado recentemente num pasquim universitário. Aí se assiste ao dizer, ao afirmar, ao contradizer ou mesmo ao não saber do que se está a falar, mas acentuando as frases de um modo autoritário (ou não…)… o que dá muito que pensar.
O esquecer do que se disse no passado longínquo, o tradicional “eu nunca na vida irei…” ou o mais recente “adeus, que isto não é para mim…”, torna as atitudes do presente por vezes estranhas e quiçá ridículas. Mas como em tudo na vida, e principalmente em actividades remuneradas, tem que haver alguém que responsabilize, que chame à razão aqueles que tomam certas atitudes tão pouco profissionais e que retiram às atitudes de amadores, perto se si, o profissionalismo demonstrado ao longo de vários anos.
Pois não nos podemos esquecer que, depois de afundar o barco, é muito difícil voltar a vê-lo à superfície. E só com muito amor à camisola é que se consegue subir muitos patamares! E o respeito por todos aqueles que tentam alcançar esse objectivo só por esse amor, sem pagamentos, com sacrifícios, merecem todo o apoio! Mesmo que muitas vezes se diga que poderiam fazer melhor… Mas na verdade não podemos descorar que nos momentos finais dão o litro!
E é injusto o descrédito dado por aqueles que até, por vezes, suspeito que tenham esse amor à camisola!
Força Académica! Estou e sempre estarei convosco! Até sábado!

5 Comments:

At 11:31 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O meu olhar atento logo me disse que o que havia lido era, no mínimo, infeliz. Um segundo olhar diz-me que é pedante, eticamente inaceitável, anti-desportivo e sobretudo perigoso, porque representa uma falta de confiança nos jogadores, reduzidos a um grupo de meninos irresponsáveis. Talvez devesse olhar para outros treinadores, bem pouco redenciados aliás, que, ao contrário dele, alimentam a auto-estima dos seus atletas.

Beijinhos

uma adepta do andebol

 
At 2:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Parece-me que o que essa pessoa disse, é 1 forma de se desculpabilizar,caso as coisas corram mal...Até é verdade que a equipa é jovem mas todos os que fazem parte dela tentam sempre dar o máximo, muitas vezes abdicando de estar com outros amigos e até com a familia para ir aos treinos e jogos. Estamos onde estamos graças aos novos e aos velhos,aos experientes e aos inexperientes, nunca esquecendo aqueles que já deixaram de jogar.Somos 1 conjunto de amigos que ninguém irá conseguir deitar abaixo,e para todos os que nos apoiam dentro e fora do campo 1 grande bem haja pois sabemos que podemos contar sempre com vocês, nos bons e nos maus momentos.
;) ***Bjs

 
At 5:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Desculpa mas não tens razão nenhuma. Primeiro a pessoa tem feito um óptimo trabalho na Académica. Vejamos os resultados:
- Jogo deste fim-de-semana com o Progresso, estamos a ganhar ao intervalo (sem fazer uma grande exibição mas sempre a controlar o jogo) por um golo de diferença, algo se passa e ao intervalo desestabiliza-se o grupo. Resultado derrota por um golo de diferença. Para não falar das intervenções durante o jogo. Mas isso a mim não compete falar…..
- Jogo para a taça de Portugal. Sempre foi dito que os jogos da taça são para ganhar experiência e rotação do plantel. Mas nunca ninguém disse que não era para ganhar. Ao intervalo estamos empatados, contra uma equipa superior em tudo, mas que no campo não se viu até ai. Claro até ai. Porque alguém resolveu perder o jogo. Como é fácil trocar tudo o que se tinha feito e estava a fazer de bom. Resultado, levamos uma coça 27-33.
- Mas, para não bater mais no “ceguinho” fico por aqui. Pois muitos jogos ganhamos mas o mérito foi mais dos………. não é preciso dizer mais..
- Tinha-me esquecido do cerne da questão que me fez escrever este comentário. A noticia do jornal dos “estudantes” remunerados com mazelas e sem afecto. Uma questão fiquei intrigado. Autoritário, essa é a palavra. Tal como o 1º comentador referiu temos um grupo excelente que se tem mantido unido, porque por vezes não ouvimos o que se diz aí pelos cantos. O que eu sei é que por diversas vezes vi um dos meus colegas a insultar e ofender verbalmente e nada foi feito a posteriori. Pois no momento fala-se que sim e que não jogam mais com ele como “mister”, mas o certo é que continuam lá e pior no espaço de menos de 24 horas a opinião é muito diferente. Mas não interessa porque o travesseiro é produtor de lobotomias que eu não consigo compreender.

Beijinhos e contínua a apoiar a nossa ACADEMICA como sempre fizeste ao contrário de outras pessoas que se esquecem do passado.

Sou um anónimo para me proteger das consequências. Desculpem colegas mas não tenho coragem, pois já vi o que se passou em outras ocasiões.

 
At 5:25 da tarde, Blogger Do choupal até à Lapa said...

Eu sei quem tu és e, comigo, não há censuras!
Um beijo grande!

 
At 3:43 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Eu tambem sei quem tu es, mas nao digo Gito, digo Grito.
Hoje é Sabado amanha é Domingo ontem foi Sexta. Na Sexta viu-se a sabedoria das 9(21) as 11(23), no sabado vai se ver o profissionalismo e no Domingo espera-se pelos os jornais de Quarta para ler e funcionar por eles.
O autoritarismo pode ser saudavel se bem usado, porque saber mandar nao é levantar a voz e dizer que ele é que tem o cartão verde( vulgo desconto de tempo), e se por isso é mais autoritario, tem muito mais para aprender do que para ensinar e podia começar por aprender com os atletas(vulgo amadores, suadores de camisolas negras).
E para terminar as conquistas sempre se fizeram em conjunto e quem se esquecer disto, nunca conseguira ter o verdadeiro sabor da Vitoria na vida, mas vai conseguir arranjar desculpas para as derrotas e assim torna-las em vitorias morais para o proprio.

 

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