E quando dias felizes se juntam a dias felizes...

Dão um diazaço muito, muito feliz!
Hoje, dia 29 de Novembro, faz 5 anos que encontrei alguém que me completa, que é meu companheiro, que eu amo.
Por isso sou feliz!

Há dias felizes!

Sempre fica bem dizer que não precisamos de mostrar nada a ninguém, a não ser a nós próprios! Por vezes é assim, mas acho que posso dizer que também é verdade que, quando algo nos corre bem, gostamos que os outros sintam algum orgulho em nós, e naquilo que fazemos.
Pois foi o que senti no dia 24 de Novembro ao final da tarde. Desde as 14h que sentia um nervoso miudinho e que me tornava as mão geladas. Às 15h lá entrei para o anfiteatro atrás de um grupo de 9 professores todos vestidos a rigor, com os seus fatos oficiais de júris de Doutoramento! Pois é… foi o dia do meu Doutoramento em Biologia! E lá estive, submetida a perguntas durante mais de 2h 30 feitas por um professor norte-americano, um alemão, dois de Aveiro, um do Porto e outro de Coimbra. Na mesma mesa, também estavam os meus dois orientadores e a presidente do júri.
Lá correu tudo bem, o que me fez sentir, no final, um grande alívio, mas acima de tudo um sentimento de dever cumprido e orgulho em mim. E também gostei de sentir o orgulho que alguns dos presentes demonstravam perante as minhas prestações!
Passado meia hora, lá o júri saiu para me dar os parabéns e dizer que tinha passado por unanimidade. Se ainda houvesse distinção e louvor, ainda tinha tido uma nota com designação mais comprida, mas como não há, fica mais curta. Mais curta mas de muito orgulho!
Por isso agradeço a todos os que neste dia, e nos seguintes, sentiram orgulho de mim!

De volta!

Já estou de volta ao nosso país!
Sabe bem conhecer novos países, culturas diferentes, espaços diferentes, paisagens diferentes, mas sabe ainda melhor o regresso!
Fiquei surpreendida com os Norte-Americanos. Nunca pensei que fossem pessoas tão acolhedoras e extremamente simpáticas. Quando digo extremamente, é mesmo extremamente. Só como exemplo, quando entrávamos num café, numa loja, restaurante, havia sempre alguém com um sorriso na cara que vinha ter connosco e dizia, numa voz melodiosa e melosa: “How are you today?”. A primeira vez que me aconteceu, eram 22h30 lá e 6h30 cá, tínhamos acabado de chegar do aeroporto e decidimos ir até ao bar do hotel. Apareceu uma menina, com 2 totós enormes, chegou ao pé da mesa e, abanando a cabeça para um lado e para o outro, perguntou, estridentemente (para aquela hora da madrugada!): “How are you today?”. O meu primeiro pensamento foi que ela me conhecia de algum lado, mas, após alguns segundos (porque o JetLag faz com que fiquemos bastante lentos), vi que não era possível conhecer aquela menina, porque, obviamente, estava na terra do Tio Sam (ou do Tio Bush!). Apenas me saiu um “Fine” muito lento…
Nos dias seguintes riamo-nos sempre que alguém nos perguntava como estávamos naquele dia, e começaram a surgir algumas respostas: “Surviving…”, “Good to go”, ou simplesmente “Ok!”, “fine”…
Mas pronto, já estou por cá novamente, esperando o dia 24, 4ª feira, que vai ser um dos dias mais importantes da minha vida!
Depois dou notícias… espero que boas!

Para aqueles que leem o meu blog!

Para aqueles que leem o meu blog, um beijinho muito grande daqui do outro lado do Mundo: Portland, Oregon, USA!
O Jet Lag da cabo de nos, e os teclado dos computadores nao tem acentos! Por isso as minhas desculpas!
Quanto aos Estates, ainda nao deu para ver muito, mas ja deu para rir! Os carros que so vemos nos filmes, os taxis, os carros das policias, a maneira, muito propria dos pretos falarem! Engracado!
Aqui, o Outono ganha cores muito vermelhas e amarelo torrado! O chao esta sempre cheio destas folhas o que torna o ambiente, que agora e de muito frio, mais reconfortante!
Por agora um grande kiss para todos e bye bye!

Quem sabe de quem é?

I want to trip inside your head

spend the day there

to hear the things you haven't said

and see the things you might see...

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Quem sabe de quem é?

Deixem no espaço dos comentários a vossa resposta!

Dia 22 de Novembro teremos mais notícias sobre estes dizeres!

Estes domingos de Sol!

Estando a entrar no Inverno, estes domingos de sol fazem com que as nossas almas sejam iluminadas e as nossas energias recarregadas.
Por breves instantes até nos podemos esquecer de todos os “chatos” que nos rodeiam e de alguns problemas que nos cercam no dia a dia.
Mas o sol põe-se cedo nesta época do ano, e a nostalgia toma conta de nós. Ao escurecer vamos relembrando todos os pequenos detalhes que nos moem a cabeça nos dias que se foram e que seguiram.
O que nos vale é pensar que, daqui a uns dias, volta um novo domingo de sol!

USA, meu amor!

Nunca compreendi... E, sinceramente, acho que nunca vou compreender... Como é possível depois de tanta polémica, de tanta ignorância, de tantos erros cometidos, é novamente eleito o chamado W..
No blog do conhecido JPP (http://abrupto.blogspot.com/), aparece uma referência às eleições americanas. Sou sincera. Embora não goste muito das tendências partidárias do suposto autor do blog, fui espreitar para ver os seus comentários sobre este assunto.

“Se fosse americano, votaria Bush. Fica dito, até porque é muito possível que ganhe Kerry. Não vale a pena somar muitas explicações ao que tenho vindo a dizer nos últimos anos. Kerry trará confusão e hesitação numa política de guerra que não sobrevive sem determinação. No dia seguinte, os assassinos da Al Qaida e do Baas começarão a retirar as lições e a jogar tudo por tudo no terror. Bush trará excessos e erros, como no passado, mas manterá o rumo numa política que é a única que hoje defronta o terrorismo apocalíptico na sua essência.”

E, não comento…

Praxe académica- Só devia usar quem sabe!

No “Público” de hoje vinha um comentário sobre o acontecido, há 3 anos, a um estudante universitário, no norte de Portugal. Segundo consta no processo judicial que, infelizmente, foi arquivado, o jovem tunino morreu com diversos hematomas que, como parece, foram originados por actividades de praxe dura.
Como vi esta notícia, há algumas semanas, e li o comentário de hoje (que por acaso era uma resposta a uma Mestranda, que pelo que parece, mais valia estar quieta… http://jornal.publico.pt/2004/11/01/EspacoPublico/O03.html), não queria deixar de fazer o meu comentário.
Em 1993 (nada de gozar pelo longínquo da distância temporal), entrei para Biologia, na Universidade de Coimbra. Uma das coisas nas quais participei como caloira e depois como estudante mais velha foi na praxe académica. Posso dizer que um dos primeiros livrinhos que comprei nesse ano foi o Código da Praxe da Universidade de Coimbra, livro este que sofre actualizações frequentemente. Neste livro podemos encontrar os direitos e deveres dos alunos universitários (de Coimbra) para com a própria instituição e comunidade académica. De um ponto de vista pessoal, vejo a praxe académica de Coimbra como um modo de apresentar os novos alunos à comunidade estudantil e incutir-lhes o espírito da academia e da própria Académica. Também de um ponto de vista pessoal, nunca sofri, nem vi nada que pudesse prejudicar alguém, ao nível da praxe, em Coimbra.
O que me parece é que as “novas” instituições académicas, que também querem ter estas actividades de praxe académica, e porque querem ao mesmo tempo ser diferentes, entram em jogos perigosos que, para além de gozarem com o ser humano, ainda põem em causa a sua integridade física. Só como exemplo, em Lisboa, a maioria dos alunos que têm traje académico pertencem a Tunas ou a algum grupo da universidade, o mesmo acontecendo na maior parte das Universidades. Estes, muitas vezes, são vistos como um grupo à parte e marginalizados. Entram nos jogos das pinturas, nas lutas de água e farinha…
Em Coimbra, a maioria tem traje…
Outra problemática, a meu ver, é a praxe entre sexos diferentes. Em Coimbra, moços praxam moços e moças praxam moças. Não há misturas (a não ser na Queima da Fitas e na Latada!!!)! Nas universidades mais novas, moços praxam moças, e as moças os moços. Talvez isto dê azo a alguns abusos…
Com tantos tristes exemplos que acontecem todos os anos, ainda ninguém fez nada. Será que não há nada a fazer?
Só me resta dizer que é triste que morra um jovem, por alguém ter a petulância de achar que, por estar na universidade há mais anos, tem o poder de maltratar e humilhar os outros.