Do Choupal até à Lapa...!

Coisas do dia a dia... o que nos aborrece... e especialmente, o que nos provoca um sorriso!

quarta-feira, abril 26, 2006

Jantar com Mia Couto!

Já há algum tempo que sabíamos que o Mia Couto vinha a Aveiro, como orador convidado da “Biologia na Noite”.
Até já tinha lançado a isca ao meu chefe sobre um possível jantar que poderíamos organizar para conhecermos pessoalmente este escritor Moçambicano. Mas não tínhamos tido qualquer retorno sobre esta proposta até ontem. E a boa notícia chegou!
“Vejam quantos são e marquem um jantar no Evaristo!”!!
Ficámos, claro, contentes e emocionados com o jantar que iríamos ter. Mas nunca calculei que fosse um jantar tão agradável, tão cheio de sentimentos, imagens, histórias, e claro, como não podia deixar de ser, uns furtivos autógrafos nos livros já lidos!!
O meu escolhido foi o “Fio de Missangas”, um livro de contos cheio de poesia, cor e muita alegria!
Lá jantámos e seguimos, como sempre, até ao Butirão para mais uma bebida e meio-dedo de conversas. Aí continuaram, então, as conversas fiadas, com missangas a encaixarem umas nas outras, com a mistura da história longínqua de Portugal e Moçambique, entrelaçadas pela língua portuguesa!
Hoje, eu e alguns colegas, voltamos a almoçar com ele! A sua simpatia e simplicidade estampada é simplesmente magnífica!
Fica para logo, às 21h30 a palestra, com muitas mais histórias, que o Mia Couto vai apresentar na “Biologia na Noite”, no Centro de Congressos de Aveiro.
Apareçam!!!

terça-feira, abril 25, 2006

25 de Abril! - 2 notas soltas

1ª nota

Marco de Canavezes vai comemorar o 25 de Abril este ano... Porque nunca se soube que não comemoravam? Ou então fui eu que nunca ouvi tal coisa... Resquícios do fascismo, talvez...

2ª nota

Começando por pedir desculpas aos madeirenses que lêem o meu Blog, mas não consigo evitar...
Pois na Madeira, se tudo depender do Dr. Alberto João Jardim, "a hipocrisia do 25 de Abril" também não vai ser comemorada...
Pelo menos, e acho que pela 1ª vez, ouvi vários madeirenses entrevistados a dizerem que não concordavam com "sua majestade"...
E tendo em conta que o dia 25 de Abril de 1974 criou condições para a autonomia política do arquipélago...


Abram os olhos, amigos...

25 de Abril!

Todos os anos, neste dia, ouço as coisas mais espantosas que nunca esperei ouvir... Aliás, começou logo ontem... Um jornalista pergunta, à porta de uma escola, se uma jovem menina sabe o que representa o feriado que aí se avizinha.
A jovem, que de repente virou gaga, responde que o 25 de Abril representa a independência de Portugal… lá vai deixando mais umas dicas, que não era bem independência, mas sim liberdade, mas não deixou escapar mais nada. Outra, lá foi tentando falar na falta de liberdade de expressão, saindo-lhe a boca quase para um “Hitler”, mas depois voltou atrás e lá corrigiu para “Salazar”.
Todos os anos voltam a perguntar aos alunos das EB 2,3 se no dia anterior ao dia 25, lhes é fornecida alguma informação na escola sobre este dia, se a matéria engloba alguma explicação sobre este dia… mas nada, a resposta é sempre a mesma, “Não, não falámos”.
Ora a mim nada disto me espanta. Já no meu tempo de estudante (nada de gozar com a expressão “no meu tempo”…), nunca nos foi referido qualquer apontamento sobre o que se passou no 25 de Abril. Não sei se fazia ou não parte do plano escolar ou se, simplesmente, nunca lá chegávamos…
Mas não foi por isso que não aprendi durante a minha criancice e juventude o que era e o que representava o 25 de Abril, a famosa “Revolução dos Cravos”. E estes ensinamentos foram dados pelos meus pais, pelos meus avós, que me contavam e delineavam episódios da história onde, muitas vezes, eram os intervenientes. O que passaram antes deste dia, as reuniões clandestinas no sótão de casa do meu avô…
Por isso, a não informação destes jovens não é culpa dos professores… pelo menos totalmente. Claro que numa aula de História, um professor poderia fazer um parágrafo na matéria e dar a conhecer aos alunos a história do 25 de Abril. Mas, na minha opinião, e mais uma vez, os pais estão a empurrar a educação dos filhos para os professores. Estão a demarcar-se de todos os seus deveres de educadores e formadores e passam a pasta aos professores que, para além de formar, têm que educar (numa grande parte!!!).
Por isso, não se esqueçam, comecem a contar histórias aos vossos filhos, primos sobrinhos ou só amigos, verdadeiras ou imaginárias…
Quem não gosta de ouvir um conto?

quinta-feira, abril 13, 2006

A aproveitar a neve na Polónia!!


Depois de vários dias de trabalho árduo sobre misturas de químicos, contaminação, etc, etc, decidimos desanuviar e ir fazer uma família de bonecos de neve às 2h da manhã!!!
Valeu mesmo a pena!
Um grupo divertido!!