“História de um hipocondríaco que queria pôr o CÊ de Cedilha no alfabeto”

Hoje lembrei-me de publicitar (ou então recomendar…) um livro de alguém que conheço há muitos anos. Chama-se Filipe Cabral Pinto e conheci-o quando apenas tinha 10 anos. Até hoje lembro-me dele como uma pessoa extremamente simpática, sempre com um sorriso e com um andar peculiar! Magro, lembro-me que no liceu parecia um pêndulo…
Passado vários anos (não me atrevo a dizer quantos…) habitamos a mesma cidade, mas não aquela onde brincávamos quando éramos meninos ou do liceu que frequentámos. E, na verdade, até estamos muito próximos, visto que o trabalho dele é a uns passos do meu.
Mas voltando ao que me traz aqui…
Há sensivelmente um ano soube que escrevera um livro. Fiquei surpresa porque não o sabia com esses dotes. E então resolvi ir a uma livraria da nossa cidade natal e perguntei: “Boa tarde, por acaso não tem o livro “História de um hipocondríaco que queria pôr o CÊ de Cedilha no alfabeto”? Sinceramente estava à espera que me dissesse que não, mas disse-me prontamente que SIM! E ali vinha ele cheio de recortes de jornais na capa e um Cê de cedilha em grande destaque.
A primeira coisa que fiz, quando cheguei a casa, foi ligar-lhe e dar-lhe os parabéns pelo livro. Ficou surpreendido com o meu telefonema e com o facto de, na tal livraria, haver o seu livro…
E li-o. Li-o com muito prazer e diversão. Porque a história é mesmo essa: a de um jovem hipocondríaco que tem como objectivo na sua vida colocar o Cê de cedilha no alfabeto! Ri-me muitas vezes com as personagens que inventou, revi-me nos locais que descreve. Isto porque, cada descrição de um local ia buscar às minhas memórias locais da minha cidade natal, do meu tempo de estudante, dos jantares entre amigos.
Por isso, comprem e leiam! Vão ver que vão passar bons bocados!