Ainda a pôr os textos em dia…
Confesso que só compro jornais aos fins-de-semana… é uma falha, mas compenso ao ler o Público online logo de manhã, durante a semana.
Há algo que me irrita profundamente quando compro o Público ao fim-de-semana… é o facto de não resistir e ir direita à última página à procura da crónica do Vasco Pulido Valente. Que me desculpem os admiradores da escrita desta pessoa, mas eu não posso mais. Não há conteúdo, não há substância, é uma crónica de maldizer, muitas vezes disparatada.
Com uma profunda crise nas lides e lideranças do PSD, faz uma crónica onde conta a instabilidade, descrédito e fragilidades do Bloco de Esquerda, que ataca sem qualquer motivo aparente, sem qualquer fundamento válido, sem qualquer propósito. Fútil e despropositado.
Mas, fútil, fútil foi mais uma das suas crónicas sobre, imaginem, Diana de Gales (25 de Agosto)… Ora este senhor habituou-nos a “ouvi-lo” falar de tudo. Ele fala do Bloco de Esquerda, do PSD, de Cavaco Silva e até de Diana de Gales, a quem chama de “pouco esperta”, uma “pequeno-burguesa analfabeta e ambiciosa, ensopada no sentimentalismo popular do tempo” e que “romanticamente se achava “natural” e era de facto uma exibicionista indiscriminada e louca”. Para finalizar acrescenta “Não por acaso os filhos comemoraram a morte da mãe em Wembley, com um concerto rock. Ninguém representou como ela e egocentrismo, a vulgaridade e a superficialidade da época, de certa maneira, a cultura da democracia liberal em que vivemos.”. Digamos que quem “fala” assim de uma pessoa com quem nunca se privou, cujas notícias que saem sobre si são quase sempre mera especulação e que, por acaso, já morreu… não é “gago”! Mais adianta que sempre se mostrou um ser sensacionalista, chamando a atenção dos média para muitos problemas sérios deste nosso “belo” mundo. Mas, não pensem que disse isso num contexto positivo… era mais num contexto de circo mediático! Tendo em conta que a Princesa Diana poderia ter tido outra opção, como gastar o mesmo dinheiro com outras extravagâncias e ficar em casa “a fazer tricô”, nem foi mau, pelo contrário, a meu ver, claro.
E pronto, desta crónica cor-de-rosa de finais de Agosto, posso concluir que o Sr. Vasco Pulido Valente deve ter privado de perto com a senhora, …ou então é fã dos tablóides ingleses e/ou revistas cor-de-rosa portuguesas!
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