A lua e o pólo norte
Na década de 60, os norte-americanos foram à lua pela primeira vez e marcaram-na como sua propriedade. Nessa altura, toda a gente ficou arrepiada de ver Neil Amstrong a por o pé na lua e a espetar a bandeira norte americana em solo lunar. Daí para o século XXI foi um pulinho e já estão à venda terrenos lunares para quem quiser comprar!
Novamente em pleno século XXI, e com os recursos naturais a escassearem, chegou a vez dos russos. Ora os senhores da neve, com olho para o negócio e para o futuro, mergulharam ao fundo do oceano Árctico, mesmo por baixo do Pólo Norte, a uma profundidade de 4261 metros. Para não ficar atrás, espetaram lá também uma bandeira russa, com o intuito de se auto-proclamarem donos de grande parte do pólo norte…
Neste caso, não me parece que ponham à venda terrenos subaquáticos, pois será muito mais rentável explorar toda a variedade de recursos que lá existem: petróleo e gás natural, diamantes, metais e também novas zonas pesqueiras, de espécies piscícolas bem conhecidas do povo português, como o bacalhau.
Para estragar a festa aos russos, o Canadá e a Dinamarca (a Gronelândia está sob a sua administração) reclamam também direitos no Árctico pois querem determinar os limites da plataforma continental de cada país.
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