Na revista Visão...José Hermano Saraiva...
Não posso deixar de manifestar o espanto quando li, no fim-de-semana passado na revista Visão, uma frase dita por José Hermano Saraiva.
Sempre nos habituámos a ver este senhor, com toda a sua personalidade própria e modo diferente de explicar, dando a conhecer a história de Portugal. Claro que já vai além da minha memória (pois a memória só é nossa enquanto estamos vivos e eu, nessa altura, nem projecto era!!!). Este senhor foi ministro da Educação Nacional e responsável pela área do desporto, entre 1968 e 1970, quando era presidente do Conselho de Ministros Marcelo Caetano, continuador do estado de António de Oliveira Salazar.
Ora aqui pego o fio à meada e volto à revista visão. O Dr. José Hermano Saraiva afirma que foi Salazar que nos livrou de um regime fascista, referindo-se ao governo de Salazar como um governo não fascista. Pois aqui volto, não à minha memória (pelas mesma razão acima descritas), mas às do meu pai, da minha mãe, dos meus avós e dos meus primos que testemunharam os momentos antes do dia 25 de Abril de 1974. Depois de lhes ler as declarações deste nobre historiador, apenas me acenaram com a cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, com um encolher de ombros surdo e mudo.
Realmente não há muito mais a dizer…
Sempre nos habituámos a ver este senhor, com toda a sua personalidade própria e modo diferente de explicar, dando a conhecer a história de Portugal. Claro que já vai além da minha memória (pois a memória só é nossa enquanto estamos vivos e eu, nessa altura, nem projecto era!!!). Este senhor foi ministro da Educação Nacional e responsável pela área do desporto, entre 1968 e 1970, quando era presidente do Conselho de Ministros Marcelo Caetano, continuador do estado de António de Oliveira Salazar.
Ora aqui pego o fio à meada e volto à revista visão. O Dr. José Hermano Saraiva afirma que foi Salazar que nos livrou de um regime fascista, referindo-se ao governo de Salazar como um governo não fascista. Pois aqui volto, não à minha memória (pelas mesma razão acima descritas), mas às do meu pai, da minha mãe, dos meus avós e dos meus primos que testemunharam os momentos antes do dia 25 de Abril de 1974. Depois de lhes ler as declarações deste nobre historiador, apenas me acenaram com a cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, com um encolher de ombros surdo e mudo.
Realmente não há muito mais a dizer…
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