DIÁRIO DA REPÚBLICA
Todos nós sabemos da existência do Diário da República. Contrariamente aos outros Diários, este apenas tem semelhança na periodicidade de publicação e pouco mais…Por vezes os directores dos jornais já estiveram dos dois lados, mas isso são apenas… “coincidências”… Mas por vezes este “pouco mais” apresenta-se como uma fracção milionésima muito importante. Ou seja, podem ser publicados no Diário da República notícias importantes e polémicas muito semelhantes às publicadas noutros jornais. Outra diferença importante entre os comuns jornais diários e este diário é, essencialmente, a sua disponibilidade para o Zé-povinho. Não que toda a gente não tenha acesso a ele, porque pode ter, mas geralmente só certas facções da sociedade o lêem: ou porque andam à procura de emprego, ou porque faz parte do seu trabalho…
O exemplo actual, novamente o dos Sobreiros, deixa a tal “fracção milionésima” como a fracção mais importante. Ora vejamos: aparece no Diário da República (DR) aquando do despacho dos três ministros do anterior governo, um parecer favorável do ICN (Instituto da Conservação da Natureza), justificando assim a tal “imprescindível utilidade pública” que tanto apregoam. Hoje, no jornal diário Público, vem um desmentido do ICN, dizendo que nunca deram qualquer parecer favorável a este processo. Então em que é que ficamos? Será que vamos começar a ter desmentidos no DR, do tipo: O DR enganou-se e no passado dia “tal” onde estava escrito “X” deve ler-se “Y”… O pior de tudo, e como a maioria das pessoas não lê o DR, os desmentidos vão começar a aparecer com meio ano de atraso, como é o caso dos Sobreiros. O público de hoje traz o desmentido. Será que no DR vai aparecer um despacho a desmentir informação contida noutro? Talvez para o ano…
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