De volta aos animais!
Nunca li nenhum livro da Margarida Rebelo Pinto, não por preconceito, mas porque nunca se proporcionou. Para mim, nestas coisas da literatura e música, há bons e maus, de acordo com os gostos de cada um e todos temos direito!
Há uns tempos houve uns bate-boca na TV sobre plágios que envolviam esta escritora. Claro que muita roupa se lavou como ultimamente com o caso de Miguel Sousa Tavares. Mas isso, são outras histórias…
Bom, mas o que me levou a escrever este texto é a comum reacção das pessoas para com o sucesso das outras. Muitas vezes até preferimos esconder os sucessos para que não recaiam sobre nós… maus agoiros, ou mesmo, maus modos. Já aconteceu comigo, já vi acontecer com amigos e colegas meus também.
A preferência pela omissão é recorrente.
E relacionado com este par acção-reacção está a história que Margarida Rebelo Pinto, quando confrontada com todos os maus dizeres que caiem sobre ela, contou em directo para o Telejornal.
Desta vez é uma história de caranguejos e passa-se na Índia no séc. XVII.
Estava um pescador indiano a apanhar caranguejos para um balde quando se aproximou um amigo que lhe disse:
- Então estás a guardar os caranguejos no balde e não lhe pões uma tampa por cima? Assim eles fogem e o teu trabalho não vai servir para nada…
O pescador, calmamente olhou para o amigo e disse:
- Não é necessário por tampa no balde. Estes caranguejos são portugueses… assim que um começa a subir, há sempre algum que o tenta puxar para baixo!
1 Comments:
Eu não o teria escrito melhor!
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