1 de Junho- Dia Mundial das Crianças
Quando somos pequenos todos nos perguntam o que queremos ser quando formos grandes, à espera de uma resposta tipicamente sincera, jovial, sem malícia.
Quando começamos a crescer, começamos a ver que, afinal não havia pressa para ser adulto tão depressa. Acabou-se a ingenuidade, a ausência de malícia, a veracidade em todas as palavras, do mundo que nos rodeia e que incluí a nossa pessoa (está claro!).
Depois crescemos mais um pouco e começamos a ver as crianças como o futuro, que inclui o nosso*.
E depois, com todas as notícias que têm assolado este país sobre maus tratos a crianças, aos próprios filhos e netos, cruéis, sem qualquer hipótese de explicação, pergunto-me de que raio de material será esta gente feita? O que se passa com este mundo, onde é cada um por si, onde cada um inveja a sorte do outro, em vez de ficar feliz e, quem sabe, tentar ter para si o que gostou de ver no outro, mas sem maldade, sem desdenho, sem trapaça.
Utopicamente, espero um mundo melhor!
*(acredito que a esta hora estejam a surgir os comentários habituais do… “olha o relógio biológico a fazer “tic, tac, tic, tac””)
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